Porque sem ele, não teríamos saído da Idade da Pedra. Com amor, respeito e opinião tudo se resolve, tudo evolui...

05
Jan 10

Acabou os dias de descanso, os dias de passeio, as manhãs de soninho quentinho nos lençóis a ver a neve nos telhados e nos ramos das árvores e notar o frio nos vidros das janelas a manifestar-se em forma de condensação. Acabou o Bolo Rei, as nozes e filhoses, as rabanadas e os sonhos. Do bacalhau só resta a memória, porque nem as espinhas ficaram. Acabou...

 

Recomeçou o trabalho, o acordar cedo com os pelos a eriçarem-se quando sentem o frio da madrugada. Recomeçou o stress diário do trânsito, as filas intermináveis causadas pela neve que vai caindo de vez em quando ou pelo gelo que se vai formando. Recomeçou o chegar a horas, a concentração no trabalho, as chatices e biscates. Recomeçou...

publicado por Alvaro Faustino às 21:33
sinto-me:

26
Dez 07

Foi esta a minha viagem de férias de Natal, mais uma vez foi difícil chegar cá. Parece que não me querem deixar vir ao meu país. Tudo começou logo na chegada ao aeroporto de Amesterdão, que segundo o que tinha percebido, ainda estava a tempo do meu voo, mas quando cheguei ao check in , este já estava encerrado à 10 minutos. Nada de grave dez minutos, mas segundo as regras não poderiam abrir excepção devido aos atrasos que causava. Comecei logo a barafustar. É que umas semanas antes tinham-me ligado a avisar de uma alteração de horário de voo e que eu tinha chegado a horas. Mas entretanto já tinham reposto o horário anterior e eu cheguei pelo novo que me tinham dado. Enfim, uma confusão. Fiquei sem entender se fui eu que percebi mal ou eles que não procederam da melhor maneira para comigo, mas o que é certo é que me arranjaram voo para o mesmo dia, mas não para o Porto. Teria de me deslocar a Lisboa para fazer escala. E eu que adoro fazer escalas em Lisboa... Ainda por cima não tinha a certeza de ter o voo de ligação, uma vez que o voo estava cheio, por isso fiquei em lista de espera. Mas tudo bem, ao menos estava no meu país. Caso  não tivesse lugar nesse voo para o Porto, sempre poderia apanhar um Alfa para o Norte. Assim foi o meu plano.

 

A hora de embarque aproxima-se. O avião está!...  Está no ar!? Ainda não chegou!? Está atrasado meia hora? Nada demais. Vinte ou trinta minutos é normal, ainda por cima nesta época de Natal e Passagem de Ano. Finalmente chegou com o atraso que disseram, agora era só esperar o desembarque dos passageiros e bagagem, limpeza do interior e reabastecimento da aeronave, mais meia hora.

 

Ao fim da meia hora ouvimos pelas hospedeiras de voo: "caros passageiros, devido ao transporte de uma pessoa encamada, precisamos de retirá-lo através de um carro especial para esse efeito, mas o aeroporto apenas dispõem de um e que já está a ser usado em outro avião. E devido a isso teremos de esperar mais meia hora."

 

Está a correr bem. Comecei a olhar para o relógio e a ficar preocupado com a situação. Eu e outros passageiros com o tal voo de ligação para o Porto. Finalmente o tal carro aparece e retira o passageiro encamado. Já falta pouco.

 

O quê? Mais meia hora? Claro é que só se pode iniciar o processo de limpeza e reabastecimento depois de todos os passageiros terem abandonado o avião. Resultado, saímos de Amesterdão com duas horas de atraso. Podia dizer adeus ao voo de ligação e ao comboio, porque com aquelas duas horas de atraso, mais duas horas e meia de voo, mais a diferença horária de uma hora, chegaria a Lisboa perto da uma da manhã. E foi o que aconteceu. Sem comboio, sem voo de ligação passei uma noite no aeroporto à espera do primeiro voo da manhã.

 

 E este sim, consegui apanhá-lo e finalmente cheguei ao Porto. Mas algo me dizia que os problemas ainda não tinham acabado. E não me enganei, eu cheguei, mas as minhas malas supostamente não. Não foi caso de muitas preocupações pois sabia que elas tinham vindo, uma vez que as tinha visto a entrar no avião em Lisboa. Fiquei com a certeza que as teria no mesmo dia. É que com aquelas confusões todas era normal haver enganos, até porque as malas vinham com etiqueta do suposto voo da noite anterior. Fiquei de passar por lá, já que tinha de ir buscar uma prima da minha esposa que chegava nessa tarde. Chegou a prima, fui buscar as malas que já estavam à minha espera e segui finalmente para casa.

 

Resultado: consegui em menos de 24 horas perder dois aviões e duas malas de 38 quilos. Só mesmo eu.

publicado por Alvaro Faustino às 21:55

30
Ago 07

Sei que já vem tarde, mas como o pc esteve parado muito tempo e como ainda ando a fazer as visitas de médico a toda a familia e amigos, como devem calcular, não sobra muito tempo para estar a navegar e a colocar as fotos no blog. Mas já tenho algumas prontas, embora me faltem algumas, porque não consigo fazer o upload em condições, ficam aqui as que já consegui colocar.

 

Comecemos então pelos vídeos. Ora vamos lá:

 

 

 

Este vídeo foi filmado sobre a Erasmusbrug, a que nós costumamos chamar ponte branca. Foi filmado no fim de semana de 18/19 de Agosto, dia em que se realizou uma prova de demonstração de fórmula um pelas ruas do centro. Este é o trânsito fluvial de Domingo no rio Mass, em Roterdão. Durante a semana é uma loucura a quantidade de barcos que por aqui passam.

 

 

 

Este já é a nossa partida de Central Station em Roterdão, com destino ao aeroporto de Amesterdão. Aqui começa a nossa viagem de férias para Portugal. Peço desculpa por não terem som, mas a máquina ainda tem uns segredos que ainda não tive tempo de descobrir.

 

Passemos ás fotos. Ora vamos lá:

Pequenas curiosidades.

A catedral do centro. Uma igreja monumental e bonita, mesmo ao lado do recinto onde se realiza o mercado e da rua das lojas, chamada Hoogstraat. Esta rua foi o primeiro dique construído para proteger Roterdão, aquando da sua construção.

 

Euromast. Um edificio construído para a ventilação do Masstunnel. No topo existem lojas, restaurantes e um mecanismo que trabalha no mastro branco que se ve na imagem, que vai subindo e rodando, o que permite ver uma panorâmica da cidade de 360º.

 

 

Dois dos muitos moinhos de vento existentes ao longo de um grande lago no norte da cidade. Este local é o preferido pelos habitantes para passarem as suas tardes de Domingo. É um grande parque com o lago no meio. Podemos andar de barco, a pé, de cavalo e claro, de bicicleta. Ou então, apenas fazer um churrasco com os amigos. Desde que não chova.

 

 

Este edificio é uma estrela de cinema mundial. Uma pista. Foi usado num dos filmes de Jackie Chan. O nome do filme não me recorda, agradeço que me digam. Apenas sei que ele usou a parte lateral obliqua do edificio como um escorrega gigante. Tipico do Jackie.

 

 

O edificio KPN. Uma operadora móvel e fixa de comunicações. Apenas mais um com a arquitectura holandesa. Mas este usa a sua fachada como uma tv gigante. Toda ela é constituída por milhares de luzes verdes que mostram vários desenhos em movimento ou estáticos. Não sei se conseguem distinguir os carros de fórmula um no edificio.

 

 

E por falar em fórmula um, cá vai um a passar. Esta é a única foto de jeito que consegui. Os lugares bons eram poucos e os que havia já estavam ocupados e depois os carros eram muito rápidos. Na maior parte das fotos só consegui apanhar ou a frente, ou a traseira do carro. Mas também tenho muitas com o vazio à frente.

 

 

Ora cá está ela. A famosa ponte branca. A Erasmusbrug.

 

 

Uma ponte que tem um dos maiores tabuleiros móveis do mundo. Aqui no começo da sua subida.

 

 

Oh pra ela lá no alto. É grande ou não?

 

 

Uma vez que é uma grande cidade, tem os seus problemas. E um deles são os incêndios nas habitações. Este aconteceu na rua que passa para trás da nossa casa. Ou melhor da antiga casa.

 

 

Porque esta é a nova casa. Conseguimos alugar uma casa para nós mesmo antes de virmos de férias. Finalmente saímos de casa da empresa e assim, poderemos ter o registo holandes e os seus direitos. Para além de estarmos sozinhos, temos mais liberdade de encontrar outros empregos. Mas assim, já poderemos iniciar a construção da nossa familia. Só espero que o chão seja bom e aguente.

 

 

E finalmente a nossa chegada à estação de comboio do aeroporto de Amesterdão.

 

E agora cá estou eu a escrever de Portugal para todos vós. O que é bom, pois assim tiro o pó do computador. Tenho mais fotos para mostrar, uma delas é o pôr do sol visto do avião, mas não consigo colocá-la aqui. Será que o Sapo tem medo das alturas? Vou fazer os possiveis.

 

 

 

 

publicado por Alvaro Faustino às 19:04
sinto-me: férias

28
Ago 07
Finalmente no meu país. Onde percebo melhor o que as pessoas dizem e escrevem e onde o teclado e o computador também são em português. Acabo de chegar a casa. Á minha casa, mas como a hora já vai adiantada, espero por amanhã para vos contar tudo e também colocar aqui as fotos. Finalmente fotos da minha parte, para todos vós.
publicado por Alvaro Faustino às 02:11
sinto-me: em férias
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24
Ago 07

FÉRIAS.

 

FÉRIAS

 

FÉRIAS

 

 

publicado por Alvaro Faustino às 22:42
sinto-me: em férias
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02
Jul 06

Pois bem. Foi o que me apeteceu fazer nesta pequena semana de férias. Obras em casa. Julgava eu que iria fazer todas as obras, quando na passada última quinta feira telefonaram-me da empresa a pedir para comparecer no trabalho no dia seguinte, uma vez que era preciso fazer um balanço aos produtos que lá tínhamos nas câmaras frigorificas. Não podia dizer que não, aliás não gosto recusar quando se trata de trabalhar. Ás 7 da manhã já estava a pé, 8 horas de trabalho pela frente, julgava eu. Nesse dia cheguei a casa, com as obras deixadas a meio, ás 24:00. Assim ficou a cozinha e a sala, uma desarrumação total.

No sábado, mais do mesmo. Só saí da empresa ás 15:30, ainda a tempo de ver o jogo de Portugal-Inglaterra . Aliás, ainda estou a recuperar do sofrimento, da ansiedade e da loucura total que foram os festejos. Ia vendo o jogo na tv enquanto limpava todo o entulho. Mas ainda faltava a cereja em cima do bolo. Passado meia hora do final do jogo, já estava eu a preparar-me para um bom banho, telefona a nossa cunhada a pedir para levar a nossa sobrinha ao hospital, pois estava a arder em febre. Duas horas metido dentro das urgências, sem comer, sem banho e completamente estafado.

Um final de férias completamente alucinante. Agora o resto sabe-se lá quando irão ser, uma vez que tenho a montagem de maquinaria nas novas instalações da empresa para coordenar. Cheira-me que até ao fim do ano, não vai haver nada para ninguém.

Enfim, ao menos Portugal comeu uns bifezinhos ao jantar. Ainda estou a fazer a digestão de semelhante jantarada.

publicado por Alvaro Faustino às 17:58
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