Porque sem ele, não teríamos saído da Idade da Pedra. Com amor, respeito e opinião tudo se resolve, tudo evolui...

30
Dez 08

Oui, je parle un petit peut de français. Embora já me tenha esquecido de muita coisa. Foi uma das línguas que mais gostei de aprender. Como é que eu fui parar á Holanda? Mas isso agora não interessa, o importante é dizer que cheguei bem. O único problema é que saí do frio e meti-me... no frio, que já me brindou com um pouco de neve. Para já, a imagem que retenho é a imagem dos Alpes Suíços, vistos do avião, cheios de neve. Só tenho pena das nuvens não me terem dado tempo de tirar uma foto para partilhar.

 

Isso e uma linda menina de dois meses, que me recebeu sem estranhar a nova presença.

publicado por Alvaro Faustino às 18:05
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26
Dez 07

Foi esta a minha viagem de férias de Natal, mais uma vez foi difícil chegar cá. Parece que não me querem deixar vir ao meu país. Tudo começou logo na chegada ao aeroporto de Amesterdão, que segundo o que tinha percebido, ainda estava a tempo do meu voo, mas quando cheguei ao check in , este já estava encerrado à 10 minutos. Nada de grave dez minutos, mas segundo as regras não poderiam abrir excepção devido aos atrasos que causava. Comecei logo a barafustar. É que umas semanas antes tinham-me ligado a avisar de uma alteração de horário de voo e que eu tinha chegado a horas. Mas entretanto já tinham reposto o horário anterior e eu cheguei pelo novo que me tinham dado. Enfim, uma confusão. Fiquei sem entender se fui eu que percebi mal ou eles que não procederam da melhor maneira para comigo, mas o que é certo é que me arranjaram voo para o mesmo dia, mas não para o Porto. Teria de me deslocar a Lisboa para fazer escala. E eu que adoro fazer escalas em Lisboa... Ainda por cima não tinha a certeza de ter o voo de ligação, uma vez que o voo estava cheio, por isso fiquei em lista de espera. Mas tudo bem, ao menos estava no meu país. Caso  não tivesse lugar nesse voo para o Porto, sempre poderia apanhar um Alfa para o Norte. Assim foi o meu plano.

 

A hora de embarque aproxima-se. O avião está!...  Está no ar!? Ainda não chegou!? Está atrasado meia hora? Nada demais. Vinte ou trinta minutos é normal, ainda por cima nesta época de Natal e Passagem de Ano. Finalmente chegou com o atraso que disseram, agora era só esperar o desembarque dos passageiros e bagagem, limpeza do interior e reabastecimento da aeronave, mais meia hora.

 

Ao fim da meia hora ouvimos pelas hospedeiras de voo: "caros passageiros, devido ao transporte de uma pessoa encamada, precisamos de retirá-lo através de um carro especial para esse efeito, mas o aeroporto apenas dispõem de um e que já está a ser usado em outro avião. E devido a isso teremos de esperar mais meia hora."

 

Está a correr bem. Comecei a olhar para o relógio e a ficar preocupado com a situação. Eu e outros passageiros com o tal voo de ligação para o Porto. Finalmente o tal carro aparece e retira o passageiro encamado. Já falta pouco.

 

O quê? Mais meia hora? Claro é que só se pode iniciar o processo de limpeza e reabastecimento depois de todos os passageiros terem abandonado o avião. Resultado, saímos de Amesterdão com duas horas de atraso. Podia dizer adeus ao voo de ligação e ao comboio, porque com aquelas duas horas de atraso, mais duas horas e meia de voo, mais a diferença horária de uma hora, chegaria a Lisboa perto da uma da manhã. E foi o que aconteceu. Sem comboio, sem voo de ligação passei uma noite no aeroporto à espera do primeiro voo da manhã.

 

 E este sim, consegui apanhá-lo e finalmente cheguei ao Porto. Mas algo me dizia que os problemas ainda não tinham acabado. E não me enganei, eu cheguei, mas as minhas malas supostamente não. Não foi caso de muitas preocupações pois sabia que elas tinham vindo, uma vez que as tinha visto a entrar no avião em Lisboa. Fiquei com a certeza que as teria no mesmo dia. É que com aquelas confusões todas era normal haver enganos, até porque as malas vinham com etiqueta do suposto voo da noite anterior. Fiquei de passar por lá, já que tinha de ir buscar uma prima da minha esposa que chegava nessa tarde. Chegou a prima, fui buscar as malas que já estavam à minha espera e segui finalmente para casa.

 

Resultado: consegui em menos de 24 horas perder dois aviões e duas malas de 38 quilos. Só mesmo eu.

publicado por Alvaro Faustino às 21:55

30
Ago 07

Sei que já vem tarde, mas como o pc esteve parado muito tempo e como ainda ando a fazer as visitas de médico a toda a familia e amigos, como devem calcular, não sobra muito tempo para estar a navegar e a colocar as fotos no blog. Mas já tenho algumas prontas, embora me faltem algumas, porque não consigo fazer o upload em condições, ficam aqui as que já consegui colocar.

 

Comecemos então pelos vídeos. Ora vamos lá:

 

 

 

Este vídeo foi filmado sobre a Erasmusbrug, a que nós costumamos chamar ponte branca. Foi filmado no fim de semana de 18/19 de Agosto, dia em que se realizou uma prova de demonstração de fórmula um pelas ruas do centro. Este é o trânsito fluvial de Domingo no rio Mass, em Roterdão. Durante a semana é uma loucura a quantidade de barcos que por aqui passam.

 

 

 

Este já é a nossa partida de Central Station em Roterdão, com destino ao aeroporto de Amesterdão. Aqui começa a nossa viagem de férias para Portugal. Peço desculpa por não terem som, mas a máquina ainda tem uns segredos que ainda não tive tempo de descobrir.

 

Passemos ás fotos. Ora vamos lá:

Pequenas curiosidades.

A catedral do centro. Uma igreja monumental e bonita, mesmo ao lado do recinto onde se realiza o mercado e da rua das lojas, chamada Hoogstraat. Esta rua foi o primeiro dique construído para proteger Roterdão, aquando da sua construção.

 

Euromast. Um edificio construído para a ventilação do Masstunnel. No topo existem lojas, restaurantes e um mecanismo que trabalha no mastro branco que se ve na imagem, que vai subindo e rodando, o que permite ver uma panorâmica da cidade de 360º.

 

 

Dois dos muitos moinhos de vento existentes ao longo de um grande lago no norte da cidade. Este local é o preferido pelos habitantes para passarem as suas tardes de Domingo. É um grande parque com o lago no meio. Podemos andar de barco, a pé, de cavalo e claro, de bicicleta. Ou então, apenas fazer um churrasco com os amigos. Desde que não chova.

 

 

Este edificio é uma estrela de cinema mundial. Uma pista. Foi usado num dos filmes de Jackie Chan. O nome do filme não me recorda, agradeço que me digam. Apenas sei que ele usou a parte lateral obliqua do edificio como um escorrega gigante. Tipico do Jackie.

 

 

O edificio KPN. Uma operadora móvel e fixa de comunicações. Apenas mais um com a arquitectura holandesa. Mas este usa a sua fachada como uma tv gigante. Toda ela é constituída por milhares de luzes verdes que mostram vários desenhos em movimento ou estáticos. Não sei se conseguem distinguir os carros de fórmula um no edificio.

 

 

E por falar em fórmula um, cá vai um a passar. Esta é a única foto de jeito que consegui. Os lugares bons eram poucos e os que havia já estavam ocupados e depois os carros eram muito rápidos. Na maior parte das fotos só consegui apanhar ou a frente, ou a traseira do carro. Mas também tenho muitas com o vazio à frente.

 

 

Ora cá está ela. A famosa ponte branca. A Erasmusbrug.

 

 

Uma ponte que tem um dos maiores tabuleiros móveis do mundo. Aqui no começo da sua subida.

 

 

Oh pra ela lá no alto. É grande ou não?

 

 

Uma vez que é uma grande cidade, tem os seus problemas. E um deles são os incêndios nas habitações. Este aconteceu na rua que passa para trás da nossa casa. Ou melhor da antiga casa.

 

 

Porque esta é a nova casa. Conseguimos alugar uma casa para nós mesmo antes de virmos de férias. Finalmente saímos de casa da empresa e assim, poderemos ter o registo holandes e os seus direitos. Para além de estarmos sozinhos, temos mais liberdade de encontrar outros empregos. Mas assim, já poderemos iniciar a construção da nossa familia. Só espero que o chão seja bom e aguente.

 

 

E finalmente a nossa chegada à estação de comboio do aeroporto de Amesterdão.

 

E agora cá estou eu a escrever de Portugal para todos vós. O que é bom, pois assim tiro o pó do computador. Tenho mais fotos para mostrar, uma delas é o pôr do sol visto do avião, mas não consigo colocá-la aqui. Será que o Sapo tem medo das alturas? Vou fazer os possiveis.

 

 

 

 

publicado por Alvaro Faustino às 19:04
sinto-me: férias

26
Mar 07
Ontem não escrevi nada neste nosso espaço porque fui passear. Aproveitamos o sol e o tempo primaveril para fazer-nos uma pequena aventura pelo Sul da Holanda.
Saímos de Roterdão por volta das 13 horas e fomos em direcção a Sul pela A29. O local é especial, pois tratam-se de cerca de 3 ilhas onde o acesso é feito através dos diques e o que se chama aqui de "sluis", ou seja comportas. Mesmo tratamdo-se de diques, o acesso é realizado por estrada. Torna-se uma experiência estranha, pois circula-se através das construções que protegem cerca de 70% do território holandês das águas do Mar do Norte.

Primeira paragem uma localidade chamada: Oostflakkee. E o que há de curioso nesta aldeia, perguntam vocês? A velocidade máxima de circulação é de 15 km/h. Sim 15 km/h. Uma velocidade estonteante, onde uma pessoa a pé, em passo de corrida, consegue ultrapassar o automóvel. Fiquei na dúvida se uma pessoa for a correr se será multada por excesso de velocidade. A aldeia é tipica da Holanda, com as suas casas de construção gémeas e com pequenos jardins e adornos exteriores a tornarem as vistas mais agradáveis. Muito engraçado.

Segunda paragem: não faço a minima ideia, pois a caminho do local adormeci na traseira da carrinha. Mas penso que fomos a Zierikzee, visitar o pequeno porto, onde se viu os barcos de recreio, iates e alguns veleiros. Mas não posso dizer a certeza, porque o Pestana fez-me uma visita.

Terceiro, desta vez acordado, paramos num local onde existe tipo uma praia, praticamente a meio de um dos diques, onde se fazia windsurf e uma novidade neste tipo de desporto radical: o Katesurf, ou algo parecido. É aquele desporto onde uma pessoa tem uma prancha enfiada nos pés e é arrastada por uma coisa tipo parapente em miniatura. Quem for entendido nestas coisas, percebe. Quem não for, fica como eu. Mas este novo desporto é extraordináriamente ventoso. Mas o vento torna o desporto mais espectacular, pois permite realizar uns saltos bem altos e distantes, com tempo suficiente para se fazer umas piruetas e mortais duplos e essas coisas todas.

E assim foi. De regresso passamos por um local que é tipo uma reserva natural, onde existem cavalos, búfalos e outros animais em plena liberdade. Aliás, como quase todos por estes lados. Chegados a casa, foi só tempo de fazer o jantar, comer, tomar o cafézinho e preparar para a cama, pois a Segunda era a seguir e o descanso é necessário. Tanto é assim, que eu adormeci na carrinha e não vi os barquinhos. A má noticia é que não temos fotos para mostrar, pois na viagem que os nossos companheiros de casa e primos fizeram a Portugal aconteceram coisas de deixar os cabelos em pé. Mas para saberem, visitem o blog de Hugorider, que ele tem tudo lá escrito e assim não preciso de escrever tudo outra vez.

Uma última coisa. Sei que não tenho comentado em todos os blogs amigos com a frequência devida, mas aqui o tempo é caprichoso. E o computador lento. Mas visito e leio com bastante frequência, acreditem.
Uma boa semana para todos.
publicado por Alvaro Faustino às 18:51
sinto-me: viajando

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