Porque sem ele, não teríamos saído da Idade da Pedra. Com amor, respeito e opinião tudo se resolve, tudo evolui...

28
Mar 06

Devo dar os parabéns ao programa Fátima da SIC e em especial ao jornalista Hernani de Carvalho, por revelarem o verdadeiro estado da segurança social. É uma vergonha haver conhecimento de uma pessoa a viver literalmente, desculpem a expressão, na merda. Sim, a viver no meio das suas própias fezes, quase nu, com uma deficiência mental, numa casa a apodrecer, com pais idosos onde o pai maltrata-os e, simplesmente a Segurança Social de Braga, fechar os olhos.

Teve de ser mostrado na TV por duas vezes, para que uma instituição de Aveiro ir recolher a pessoa para lhe dar uma vida digna. Mas teve de ser de Aveiro, porque em Braga, supostamente ninguém o queria receber.

Assim, mais vale acabar com a Segurança Social, porque pelo vistos só estão a gastar dinheiro do "défice" e o povo é que paga.

E isto leva-me a contar uma coisa que ouvi ontem, no Levanta-te e Ri, contado pelo Fernando Rocha, mas que, provavelmente, conta a verdade do país:

Um angolano vem para Portugal, para tentar que sua vida melhore. Ao chegar ao aeroporto, dirige-se a uma pessoa.

- Eu angolano, tar muito feliz por portuga dar a mim oportunidade de ter vida melhor.

Responde a pessoa:

- Eu não sel poltuguês, sel chinês, quel complal relógio balato.

Não comprando o relógio, vê outra pessoa e dirige-se a ela:

- Eu angolano, tar muito feliz por portuga dar a mim oportunidade de ter vida melhor.

Responde a pessoa:

- Eu não ser português, ser indiano casado com uma mulher que tem pinta na testa, querer comprar flô.

Admirado por não encontrar um português, dirigiu-se desta vez a uma mulher que passava:

- Eu angolano, tar muito feliz por portuga dar a mim oportunidade de ter vida melhor.

Responde a mulher:

- Oi cara, tudo bom. Olha, eu não sou portuguesa, sou brasileira, mas se queiseres afogar o ganso, são 50 euros né.

- Mau. Não há portuga cá?

Dirige-se para o exterior do aeroporto e vê um homem aninhado na calçada e diz-lhe:

- Eu angolano, tar muito feliz por portuga dar a mim oportunidade de ter vida melhor, brigado mesmo.

Mas:

- Eu não ser portuga. Ser da ucraina e tar travalhar.

- Porra, aonde tão os portugas meu?

- Quando vir fila grande para pedir rendimento minimo e fundo desemprego, são portugas.

 

Em vez de se motivar a trabalhar, motiva-se a não fazer nada, é a vida do "deixa estar".

publicado por Alvaro Faustino às 12:25

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