Porque sem ele, não teríamos saído da Idade da Pedra. Com amor, respeito e opinião tudo se resolve, tudo evolui...

11
Jun 08

10 de Junho de 2008

Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades

A Minha Mensagem

“Adorei passear por aqui e ver todas as mudanças que acontecem contigo, já te disse uma vez que não reconheço nesta nova pessoa, aquele jovem Português contestatário, que passeava muito e fazia parte de um grupo cultural lá da terra. Mudaste muito. Estás mais adulto/maduro.”

E assim a ciloca, num comentário a um post, conta em poucas palavras o que se tem passado por estes lados nestes últimos quase dois anos. Isso mesmo. Tenho mudado ao longo deste tempo. E assim teve de ser desde que aqui cheguei. Tive de mudar a maneira de pensar e de agir, com muito em que pensar antes de o fazer. Estou num país diferente do meu, por isso tive de me tornar, não digo holandês, mas quase. Sistema de trabalho diferente, modo de pagamento semanal, outras leis, direitos e deveres. Tudo diferente, muito diferente. E como diz o velho ditado “Em Roma sê Romano” eu digo “Na Holanda sê Holadês”. Tive de recomeçar aqui com um grande espírito de sacrifício para ir subindo nesta nova escada, onde no inicio, pensei muitas vezes em desistir. Mas graças a Deus, posso dizer que arranjei um par perfeito, para nos apoiarmos mutuamente.

Tive de deixar de contestar com a frequência que me era conhecida e ter de aceitar certas coisas. Deixar os outros falar e não ir atrás, de calar e ouvir e usar a informação em meu favor, procurar a verdade, mexer-me e perguntar, até para mais tarde ajudar outros merecedores. Não deixei de olhar para o meu país, com um pouco de tristeza e angústia também, pois sinto que poderia ser melhor. E embora me custe ter de dizer isto, com aquilo que me chega daí juntamente com aquilo que vejo aqui, cheguei á conclusão que o país está da maneira que está devido à inércia de uma coisa: do povo.

Apenas nós mesmos somos os culpados por não actuarmos, por não aceitarmos certas coisas, por não nos adaptarmos a outras novas e renovar algumas velhas. Por sermos um povo “deixa andar e logo se vê”, por não fazermos sacrifício, mas não um qualquer, falo daquele SACRIFÍCIO. Esse sim, não somos capazes de o fazer.

Quanto ao grupo cultural, tirando família como seria de esperar, é do que sinto mais falta e um dos meus desejos era conseguir trazer cá esse grupo que tanto me orgulho de dizer que pertenci...

...não. Ainda perteço.

 

publicado por Alvaro Faustino às 22:38
música: hino nacional

09
Jun 08
Olá Sónia. Em resposta ao teu comentário ao post "Noticias Frescas da Holanda", peço-te o seguinte. Deixa o teu contacto de internet (messenger ou email) num comentário a este post, da mesma forma como escreves-te o outro. Assim dessa maneira poderei apagá-lo mais tarde sem que ninguém o veja. Tentarei dar-te todas as informações que precisas e responder a todas as todas dúvidas. Espero ver-te por cá. Quem sabe?
publicado por Alvaro Faustino às 18:32

02
Jun 08

 

31 de Maio de 2008

            Pois bem, hoje aproveitei a manhã para dormir mais um pouco, uma vez que não fui trabalhar. O pior é que fiquei sozinho na cama. A minha esposa teve trabalho hoje, o que é bom, já que assim pelo menos um de nós ganhou qualquer coisa. De tarde tivemos que fazer as compras para a semana e ir ao talho comprar alguma carne. Como tinhamos algum tempo de sobra, decidimos também passar por uma loja de electrodomésticos para adquirir um microondas e um aspirador cá para casa. O microondas faz sempre jeito para aquecer o leite de manhã e aquecer algum resto do último jantar. O aspirador? Bem a casa é maior, por isso preciso dele. Por fim, lá tive de fazer uma visita a um casal muito porreiro. Cafézinho e bolinho para o lanche até veio a calhar. Duas de conversa e as horas foram passando. Quase nove horas da noite quando chegamos a casa. Fazer jantar já não apetecia, senão comeríamos lá para as dez ou dez e meia da noite, por isso resolvemos preparar uns cachorros quentes e umas coca-colas para o jantar. Tenho que aproveitar agora para dormir mais um pouco, uma vez que amanhã tenho de acordar cedo. Vou pescar com um colega em alto mar e o barco sai do porto bastante cedo. Só espero que esteja bom tempo, pelo menos que não chova, para o dia ser divertido e ter umas boas fotos da pescaria.

            Sendo assim, até amanhã, quando contarei o que se passou.

 

 

 

 

1 de Junho de 2008

            Já cheguei da pescaria de hoje. E embora o tempo não estivesse assim muito bom, pelo menos não choveu, que foi o mais importante. Posso dizer que para primeira vez em alto mar, não correu nada mal. Nove peixes no total, mais três que consegui de um colega que foi comigo. É que ele só apanhou estes três e como é mais pelo desporto, ofereceu-mos. Total – 12 cavalas para o congelador, ou magrela, como é chamada aqui.

            Fui também com a intenção de ver as plataformas petrolíferas do Mar do Norte, mas desta vez andamos mais junto à costa, só que devido ao nevoeiro não vimos grande coisa para terra. Apenas passamos pela primeira auto-estrada de navios que alguma vez vi. Sim, é verdade. A entrada do Porto de Roterdão é uma autêntica auto-estrada de barcos e navios. Sempre a chegarem e a partirem de e para todos os lados do mundo. Uma visão verdadeiramente impressionante que nos leva a pensar no tamanho real deste porto. Aquilo que sei em relação ao seu tamanho é que tem quase 30 Km de comprimento, de um lado e de outro das margens do rio Mass. Fora aquilo que entra para os canais afluentes e terminais que entretanto foram construídos. Não será por nada que é considerado o maior porto do mundo.

            O nosso porto de partida e chegada foi um pequeno porto piscatório a norte de Roterdão. Scheveningen, uma vila piscatória mesmo ao lado de Den Haag (Haia). Muito turistica, com bastante para ver e onde se podem alugar barcos para passear ou pescar, como foi o nosso caso. Por algum dinheiro, passa-se uma bela manhã. Diferente pelo menos é. E ajuda a descomprimir do trabalho. Afinal vim para aqui trabalhar mas também construir uma vida.

E uma vida não é só trabalho, temos que aproveitar uns dias para nós mesmos.

 

2 de Junho de 2008

            Como já tinha prometido, coloco hoje aqui algumas fotos que fui tirando, começando pelas de minha casa:

Esta é a minha sala, com um quarto ao fundo.

A vista das traseiras, vale a pena ou não? Digam lá.

Esta já é a de Warmond. Quando fui passar aquele fim de semana para uma churrascada, lembram-se? Eu tinha prometido colocar aqui fotos. Esta é a praia fluvial.

Dia seguinte. Segunda-feira, feriado. Andamos a passear pela cidade a descobrir vistas novas. Foto da Erasmusbrug com a cidade e a Willembrug ao fundo.

Agora são deste último fim de semana de pescaria com a preparação dos iscos e dos anzóis.

Um velhinho, mas resistente barco de pesca foi o nosso transporte.

Ferry a sair do porto de Roterdão com destino a Inglaterra.

Mais uma coisa antes de acabar. O peixe que pesquei, estava uma delícia...

 

publicado por Alvaro Faustino às 21:00
sinto-me: a lamber os dedos

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