Porque sem ele, não teríamos saído da Idade da Pedra. Com amor, respeito e opinião tudo se resolve, tudo evolui...

31
Jan 09

Como anda quase tudo numa de partilhar fotos de neve e gelo em Portugal, decidi assim, mesmo estando mais longe, partilhar com vós, algumas fotos destas zonas onde me encontro. 

 

 

 

Estas duas primeiras são de um local chamado Markermeer, No norte da Holanda, onde me encontro de momento a trabalhar numa vila chamada Hem. Quando tirava estas fotos, encontrei uma senhora muito entretida a tirar também algumas e palavra puxa palavra, lá me foi dizendo que este mar já não congelava há dez anos.

BRRRRR, meti-me no carro e viemos embora para Rotterdam.

 

Mas...

 

 

 

Entre umas imagens e outras, o cenário não era muito diferente. Embora goste mais deste. Perto de casa e junto da minha mulher a beleza é melhor.

 

Sim, porque passei toda a semana em Hem. Fica um pouco longe para vir a casa todos os dias. São apenas 134 km até lá. Sim, sei que poderia fazer o caminho todos os dias, mas também temos de contar com o tempo perdido nas filas de trânsito. O que é muito neste país.

 

 

Este é um pequeno (grande) moinho que há ao pé do hotel que o patrão reservou para nós. AH pois, nós trabalhamos mas ele chega-se á frente...

 

Esta é parte da equipa, da esquerda para a direita; Jonh o patrão; Talak mais conhecido por Taliban, um turco-curdo que ao inicio se revelou um perfeito animal, mas depois de conquistarmos a sua confiança se revelou afinal um grande companheiro; um alemão chamado Marcus, ainda é novo na equipa, apareceu esta semana; o sobrinho do patrão, Leroy e Roy, um jovem divertido e pessoa de ajudar quando é preciso. Falta ainda o resto da equipa. Eu, o meu cunhado, o Srº Martins, o Srº Joaquim e mais três polacos que não consigo escrever os seus nomes.

 

Agora vou aproveitar ao máximo este fim de semana, porque na Segunda, abalo para cima outra vez, para mais uma semana de trabalho.

 

 

 

publicado por Alvaro Faustino às 18:33

24
Jan 09

Quem não se lembra de passar horas em frente á televisão, a ver esta série fantástica. Agora foi recriada a história do inicio, mas desta vez em filme. Bem ao tipo de Hollywood. Estreia: lá para Abril de 2009.

 

 

 

publicado por Alvaro Faustino às 14:59

18
Jan 09

Pelo que me apercebi nas notícias, ultimamente voltaram a falar do famoso projecto de TGV Português. Digo-vos desde já que sou totalmente contra semelhante projecto, uma vez que o nosso país não tem a dimensão geográfico e de densidade que um comboio deste tipo requer.

 

Agora se me falarem de um projecto de Alta Velocidade no nosso território, aí até poderei estar de acordo. Afinal, não vai há muitos anos, a nossa CP comprou uns comboios chamados Alfa Pendulares e é com esses comboios que Portugal poderá crescer.

 

Senão vejamos, em relação ao TGV, a sua manutenção é muito mais barata e a sua lotação, não deverá estar lotada nas suas viagens, uma vez que o preço não é muito convidativo. Para o nosso país, este transporte é perfeito, já que também, consegue ter velocidades muito interessantes.

 

 

Também em termos de conforto, satisfaz perfeitamente as necessidades de todos. Tal como o nosso Primeiro disse em relação á rede de auto-estradas, que iria ligar todas as capitais de distrito através destas vias, é pena que também não tenha a mesma visão para os caminhos de ferro.

 

Vários países têm TGV, tais como a Espanha (AVE), França TGV, e Alemanha (ICE). Mas reparem nas suas dimensões. Outros também têm TGV, mas através do uso dos seus vizinhos. Porque embora tenham grandes populações, não têm dimensão para o suportar a 100%, caso da Bélgica e Holanda, que usam o Thalys francês para as ligações a Paris, a Suíça, que usa o TGV francês para as ligações também a Paris e a partir daqui, para toda a rede franco-espanhola. E o ICE alemão, que é usado pela Holanda e Suíça para as ligações a Berlim, a partir de Amesterdão e Zurique, respectivamente.

 

TGV francês que também é usado nas ligações internacionais para Genebra

 

ICE alemão que é usado também internacionalmente para Zurique e Amesterdão.

 

AVE espanhol que poderá ser usado nas ligações Ibéricas.

 

Thalys usado no eixo de ligação Amesterdão, Roterdão, Bruxelas, Paris e Paris/Londres

 

Agora ideias precisam-se para o nosso país, não de projectos megalómanos e desmesuradamente complexos e economicamente inseguros para um país que não pode usar este tipo de transporte. Com os Alfas Pendulares a fazerem as ligações ás capitais de distrito, usar os AVE's espanhóis para se fazerem as ligações Ibéricas Lisboa/Badajoz, Porto/Vigo e Faro/Sevilha, com esta última ligação a fazer apenas na época alta de turismo e com um bom programa de propaganda no país vizinho e o restante ser ligado com comboios "normais", para que seja dado acesso ao maior número de ligações e população. Estas ligações TGV só precisariam da construção de 3 troços: de Lisboa/Badajoz com passagem pelo novo aeroporto, que graças a Deus ficará na margem Sul; Porto/Vigo ou a renovação da linha existente; e Faro/Sevilha para as épocas de grande turismo, também com uma possível passagem pelo aeroporto de Faro, uma vez que é usado para as viagens Low Cost nesta época e que poderia ser usado como uma ponte para os turistas usarem nos seus destinos finais entre Faro e Sevilha e vice-versa. Até se poderia usar o próprio aeroporto como uma plataforma para o resto da Europa através destas companhias de aviação.

 

Usar o projecto TGV para que se crie emprego imediato, é o pior erro, porque depois da obra feita, a criação de emprego é minima, uma vez que este tipo de linhas é automatizado e a sua manutenção, tanto de linhas, como catenárias ou os próprios comboios é um preço muito elevado a pagar.

 

O crescimento de um país não se mede pela sua rapidez, mas sim, pela pontualidade e eficiência.

 

exemplo das ligações de Alta Velocidade e Alfa Pendular

 

Este exemplo foi feito por mim com um mapa retirado da internet, mas como podem ver a ideia até não é má. Usando os Alfas para as ligações de distrito e os Alta Velocidade para as Ibéricas, mais a junção de outro tipo de ligação, tipo regionais para ligar outras cidades importantes, como por exemplo Guimarães, Cascais, Valongo, etc,e o uso dos já existentes, como o caso do metro do Porto e de Lisboa para as ligações suburbanas na sua área metropolitana, ficaríamos a par de outros países europeus que não usam recursos desnecessários para a suas redes de transporte. Países que não usam, embora pudessem suportar os encargos economicos.

publicado por Alvaro Faustino às 20:19

12
Jan 09

O capitão D`Artagnan, um dos lendários mosqueteiros franceses, está enterrado na Holanda. Pelo menos isso é o que afirma a historiadora francesa Odile Bordaz, que acredita que o túmulo do D`Artagnan encontra-se numa igreja em Wolder, um bairro periférico da cidade de Maastricht.

 

O quarto mosqueteiro D`Artagnan morreu em Junho de 1673 durante um cerco a Maastricht imposto pelo rei francês Luís XIV. Seu verdadeiro nome era Charles de Batz-Castelmore, conde de Artagnan.

D`Artagnan ascendeu ao comando dos Mosqueteiros, uma unidade de elite francesa. Suas memórias foram utilizadas por Gatien de Courtiz de Sandras para escrever um livro que, por sua vez, foi a base da famosa novela "Os Três Mosqueteiros", escrita por Alexandre Dumas.

 

 

 

Maastricht
O facto de D`Artagnan ter morrido em Maastricht depois que uma bala de mosquete atingiu sua garganta já era conhecido. Junto a isso, naquela época, os soldados e oficiais costumavam ser enterrados directamente na igreja mais próxima. Também era quase impensável que o corpo tenha sido trasladado à França no quente verão de 1673.

Todos esses factores juntos são, segundo a historiadora francesa, as principais razões que a levaram a afirmar que D`Artagnan foi enterrado na já desaparecida igreja de Wolder, perto do quartel general do rei Luís XIV.

 

Igreja substituída
"A história de Bordaz é questionável" opina Win Dijkman, arqueólogo do Centro de Cerâmica de Maastricht. "A igreja está representada em diversas gravuras, mas já passaram muitos séculos. Ela foi substituída por uma igreja gótica que foi erguida no mesmo lugar no século XIX. É muito provável que, durante as obras, os túmulos tenham sido esvaziados", argumenta.

Dijkman e a historiadora francesa Bordaz se conhecem. Os dois organizaram juntos uma exposição sobre D`Artagnan no Centro de Cerâmica. "Todo mundo conhece o personagem do livro de Alexandre Dumas, mas poucos sabem que o mosqueteiro também foi uma figura histórica. É muito provável que D`Artagnan seja o personagem histórico mais famoso vinculado a Maastricht", afirma Dijkman.

 

Escavações
A especialista francesa em D`Artagnan diz ter 90% de certeza de que o mosqueteiro está enterrado em Wolder, mas Dijkman acha difícil comprovar esta teoria. "A possibilidade de que encontremos o túmulo, mesmo escavando, é mínima. Do ponto de vista arqueológico, também não existe necessidade disso. Nós escavamos porque devemos, não porque queremos. Por exemplo, porque restos arqueológicos correm risco devido a alguma construção. Fora isso, não acredito que o padre da igreja se entusiasmaria com a ideia", diz Dijkman.
 
Por enquanto, segue sendo uma teoria, a afirmação de que D`Artagnan esteja enterrado em Maastricht.
 
in http://www.parceria.nl/Holanda/
 
Com esta é que eu não contava. E esta heim.
publicado por Alvaro Faustino às 19:51

08
Jan 09

Aqui fica umas fotos, tiradas da janela de minha casa.

 

Inicio do congelamento, ao final da tarde, mesmo com o movimento dos barcos que por aqui passam, a água começou a congelar.

 

E com o cair da noite a coisa foi ficando ainda mais fria, até porque com a chegada da noite, também chegou a neve.

 

E ao fim de pouquinhas horas, tudo ficou branco e congelado. Com excepção da parte central do canal, já que o trânsito de embarcações só parou mais tarde.

 

Mas como podem ver, o frio está realmente por toda a Europa. Não é aquilo que a maior parte dos portugueses, políticos incluídos, querem? Sermos iguais ao resto da Europa? Então já está, a começar com as temperaturas baixas...  

 

publicado por Alvaro Faustino às 19:12
sinto-me:
tags: , ,

07
Jan 09

Depois de muito trabalho árduo durante uma noite em claro, aqui está o resumo  desta maravilhosa viagem á Suíça, onde passamos os últimos e primeiros dias de um ano, na companhia da nossa familia e do seu novo rebento.

 

Logo chegados a Geneva notou-se o frio e o gelo tipico desta altura do ano e daquela região. Nada que a gente não estivesse á espera ou habituados. Passeamos por Lausanne, Renens e Morges, caminhamos pelos parques e ruas destas cidades e tiramos também algumas fotos. E aqui fica uma curiosidade: sabiam que a pista do aeroporto de Geneva faz a fronteira com a França. Estando na pista e olhando para o terminal, vemos a Suíça, do outro lado temos a França. Um pé e estamos num país, um saltinho e estamos noutro. Outra coisa que nos chama a atenção é a quantidade de portugueses que encontramos nas ruas e lojas, em lazer ou trabalho.

 

 

Centro de Lausanne, onde me fez lembrar o Porto

 

Entrada da Catedral de Lausanne

 

O seu interior visto da entrada, ao fundo o altar principal

 

Adorei este pormenor quando me virei para trás, para o coro.

Adoro o som destes orgãos.

 

Uma vez que chegamos de camioneta, resolvemos voltar de comboio a Renens.

Aqui, a estação de Lausanne

 

De Lausanne para Morges, com a bébé emprestada.

 

Um palácio mesmo antes de entrar pelo parque de Morges.

 

Vista da janela do apartamento onde ficamos.

 

Só nos faltou visitar Geneva e as montanhas, mas a presença de um lindo bébé de dois meses, cortou-nos a liberdade de passear por onde queriamos devido ao frio e á neve, que entretanto começou a cair. No meio da passagem de ano e das brincadeiras que fomos fazendo, o tempo foi passando até ao dia de voltarmos para casa. Mas tivemos direito a mais um dia. Devido á neve que começou a cair um pouco por toda a Europa, como viram nas noticias, foram obrigados a cancelar os voos para e de alguns aeroportos, o que nos deu mais um dia de férias. Mas o problema foi resolvido e no dia seguinte cá estavamos outra vez em terras holandesas. Que mais uma vez, á nossa chegada nos brindou com neve e frio.

 

Fiquem com o resumo da viagem.

 

 

 

publicado por Alvaro Faustino às 10:53
sinto-me: regressado

06
Jan 09

E acabou. As férias estão oficialmente esgotadas, brevemente o trabalho irá recomeçar. Acabo de chegar a casa, vindo da Suíça, onde passei os últimos dias de férias e Ano Novo. Estou só a arrumar as coisas e a editar as fotos e vídeos para que possa mostrar. Por isso, um pouco mais de paciência, que as fotos irão aparecer. E as histórias também.

publicado por Alvaro Faustino às 18:12

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