Porque sem ele, não teríamos saído da Idade da Pedra. Com amor, respeito e opinião tudo se resolve, tudo evolui...

28
Nov 09

Damos um passeio pelo centro. As ruas estão apinhadas de gente de sacas nas mãos, num entra e sai de lojas e quiosques. No ar sente-se o cheiro doce e quente das waffles e dos seus recheios. Entre as ruas, ouvem-se a música, enormes orquestras metidas dentro de grandes caixas tocando as mais variadas músicas natalícias. O vento, teima em entrar por qualquer abertura da roupa, trazendo um frio ao quente corpo. Vamos de mãos dadas, combatendo o frio que teima em gelar os dedos e a ponta do nariz. O dia vai baixando, dando lugar ao crepúsculo que começa a iluminar as ruas que percorremos. As luzes e enfeites de Natal vão-se acendendo á medida que anoitece, transformando as ruas com outra beleza.

 

Caiu a noite.

 

As pessoas lá vão andando, num entra e sai de lojas e quiosques com as sacas nas mãos. O cheiro quente e doce das waffles continua no ar. A música vai tocando, enquanto houver gente que pare para a ouvir. As ruas continuam iluminadas e cheias de vida. O vento, vai teimando em entrar pela roupa, dando-nos arrepios de frio. O nariz, esse, continua gelado. E as mãos? Continuam dadas pela rua fora, a caminho de casa e do aconchego quente do lar.

publicado por Alvaro Faustino às 21:24

Depois e ler no blogue da Jo um post sobre castanhas, lá encontrei umas apetitosas. Preparadas á maneira e colocadas no forno, estão agora a começar a largar um cheirinho delicioso pelo ar aqui em casa. Só falta o vinho para acompanhar, mas não se pode ter tudo.

 

Temos as castanhas e só isso já dá para matar o desejo pelo S. Martinho.

publicado por Alvaro Faustino às 21:17
sinto-me: de água na boca

23
Nov 09

Vim eu a correr de Amsterdam pela auto-estrada fora (de carro claro), no meio daquele trânsito infernal. Cheguei a casa, tomei um banho a correr, meti á boca umas fatias de pão barradas com geleia e pus-me a caminho da escola. Ora porra, estrada cortada devido a um qualquer incidente. Volta para trás e escolhi outro caminho. Cheguei, entrei, e procurei a sala. Encontrei e pedi permissão para entrar com as desculpas devido ao atraso.

 

- Geen problem.

 

Responde-me o professor.

 

Sento-me e presto atenção á primeira aula. No fim chego á conclusão de que o "prof" é um castiço de primeira.

 

Camisa á frente metida para as calças, atrás de fora. Faz uns gestos muito espalhafatosos e umas caretas engraçadas. Dá umas turras no quadro e põe-se de joelhos no chão.

 

É bom. Para além de ser uma aula, é uma ajuda  para descomprimir de um dia de trabalho, mantendo-nos divertidos e incentivados.

 

Gostei, sim senhor. E as aulas até acabam a uma boa hora. O inicio é que é assim muito em cima, porque basta estar a trabalhar mais longe e apanhar um pouco de trânsito, como foi o caso de hoje, e lá se vai o inicio das aulas.

publicado por Alvaro Faustino às 21:33

22
Nov 09

É o tempo que aqui estamos. Três anos passados longe da terra, da família e dos amigos. Viemos e aqui estamos a lutar pela vida. Uns ficam por cá, outros não aguentam todo o stress que é ser emigrante. Muitas desilusões, outras tantas alegrias. Tudo na vida se resume a isso. Sonhos desfeitos e desejos realizados.

 

Cá vamos ficando enquanto houver vontade de ambas as partes. Mas uma cosa é certa, consigo me sentir mais tranquilo e mais realizado aqui que no meu país. E é isso que me deixa triste, já que era o meu país que me deveria proporcionar esse sentimento.

 

Quando me perguntam quando volto, respondo quase sempre que regresso quando for para gozar a reforma. De resto só para passar férias e mesmo assim agora, menos vezes que o costume. Porquê? Porque, infelizmente, o meu país ainda não aprendeu a ser justo para todos.

publicado por Alvaro Faustino às 13:13
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Na passada noite de quinta-feira, estávamos muito tranquilos na nossa sala quando nos apercebemos de uma viatura policial parada junto ao canal. Quando nos abeiramos á janela para ver, reparamos que um agente estava a puxar para fora de água o que parecia ser um corpo. Resultado: tudo o aparato que se pode ver no vídeo.

 

 

 

Enquanto procurava a câmara e umas pilhas carregadas, foram chegando mais viaturas de emergência, mas com o decorrer da gravação, foram chegando mais algumas. Bem ao estilo de Rotterdam.

publicado por Alvaro Faustino às 13:01

14
Nov 09

Hoje foi oficializada a nossa entrada para a escola. Contracto assinado e horário conhecido.

Segundas, Quartas e Quintas, das 18:30 ás 21:30. Durante 18 meses.

 

Será que aguentaremos semelhante? Quer dizer, trabalhar todo o dia de segunda a sexta, ás vezes aos sábados, e ainda ter de estudar e realizar trabalhos de casa, com idas três vezes por semana até quase ás dez da noite para a escola, durante ano e meio é dose. Mas mesmo assim, se tudo correr bem, ainda espero continuar para tirar um curso qualquer com saída para o mercado de trabalho. Melhor emprego, melhor trabalho, melhor sentimento de realização pessoal. Melhor vida, feliz e sem preocupações no futuro é o sonho de qualquer um, mas é preciso lutar por isso.

publicado por Alvaro Faustino às 18:55

Daqui a pouco começam a injectar o espírito natalício (entenda-se consumismo) no final do Verão. Ainda estamos a duas semanas do fim de Novembro e tudo já está enfeitado, montras arranjadas, ruas iluminadas e hoje, aqui numa cidade mesmo ao lado, já se juntaram quase cinco mil pessoas e crianças para verem a chegada, não do Pai Natal, mas de outra figura parecida, o Sinterklaas.

 

Muito cedo para mim que mesmo em Portugal já se vive esta febre natalícia. Sempre me educaram e levaram a entrar nessa febre a partir do dia 5 de Dezembro e a cessar essa euforia no Dia de Reis. Por isso considero muito cedo toda esta algazarra do Natal, quando ainda vamos a meio do mês.

 

Todos dizem que é para as crianças. Eu digo que existem coisas mais bonitas e úteis para ensinar a uma criança que não só o Natal. Coisas que as levam a ser mais tarde jovens e adultos honestos, trabalhadores e acima de tudo com ideias para o futuro. Assim só as ensinamos a entrar mais cedo em consumismo desenfreado. Aquilo que o capitalismo mais gosta: dinheiro nosso a entrar nos bolsos deles, que sim, podemos fazer até porque a época convida a isso, mas a seu tempo. Não, quando ainda não digerimos todas as castanhas do S. Martinho.

publicado por Alvaro Faustino às 18:06

10
Nov 09

Estar a viver noutro país que não o nosso tem destas coisas. Todos conhecemos a história das curvas nas nossas estradas terem sido implementadas pelos ingleses e os seus yes, yes, yes.

 

Pois bem, está errado. Completamente errado. Porque afinal foram os polacos e suas curwa, curwa, curwa.

 

Irrita muito ter um grupo de polacos a falar dentro do carro e a palavra mais repetida numa pequena e simples frase ou afirmação ser curwa. A tradução da palavra para português é uma grande asneira, que não me vou por aqui a dizer. Digo só que começa por F e acaba em SE e pelo meio tem ODA-, tá bem assim.

publicado por Alvaro Faustino às 19:04
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05
Nov 09

O fim aproxima-se.

 

 

 

 

 

 

 

 

E a estreia também.

 

 

 

Mas aquilo que realmente assusta é que isto é verdadeiro.

 

Ou melhor, a profecia existe, não quer dizer que se torne realidade. Mas para os crentes nestas profecias apocalípticas, esses devem andar bem assustados.

 

Ainda gostava de ver este assunto debatido.

 

publicado por Alvaro Faustino às 10:12

03
Nov 09

Em casa com o pingo no nariz, peito dorido e alguma tosse e mal estar. Assim começa a semana. Pastilhas para aqui e xaropes para ali.

publicado por Alvaro Faustino às 16:08

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