Porque sem ele, não teríamos saído da Idade da Pedra. Com amor, respeito e opinião tudo se resolve, tudo evolui...

27
Dez 12

E esta é a segunda vitima da minha "sede", A Mão do Diabo de José Rodrigues dos Santos.

 

 

 

Não se deixem enganar pela espessura do livro. É uma obra que se lê rapidamente e afincadamente do principio ao fim em poucos dias. As explicações económicas para a crise são verdadeiras, mas o que a torna interessante, são as razões politicas hipotéticas colocadas pela história ao longo do livro. Aliás, as "segundas palavras" estão bem explicitas na Nota Final do livro. Embora faltando a explicação de como se financiam os bancos e governos europeus, as que foram dadas são verdadeiras e encaixam-se perfeitamente na realidade da crise. Os problemas do Euro desde a sua fundação, a revelação dos verdadeiros mentores do Euro, o porquê da participação activa da Alemanha no controle da moeda, devido a razões históricas. A realidade grega e portuguesa no seio da crise. Mas também temos o depois, o futuro da UE e do Euro também se encontram na história... e claro, os problemas encontrados nestes planos futuros.

 

Para uma compreensão histórica e de factos da crise, para um vislumbre do futuro na Europa, misturado com os problemas pessoais do nosso herói e da comunidade, o romance e o mistério... Sem dúvida a não perder. É uma sopa histórica, veridicamente nutritiva que nos esclarece e ficcional com romance, mistério e acção que nos leva a sonhar. Mais uma vez, o autor leva-nos a uma história com acção, mistério e romance com factos históricos incluídos na pele da personagem de Tomás Noronha, tal como é seu costume.

 

Infelizmente, este era outra obra para a temporada de 2013... que não chegou ao fim de 2012.

publicado por Alvaro Faustino às 14:09

É o que faz receber prendas antes do dia de Natal. A minha encomenda litúrgica para a temporada de 2013 chegou e foi imediatamente devora. O primeiro da lista era Um Mundo Sem Fim Vol.II de Ken Follett, já devidamente lido.

 

Mostra-nos um retrato da Idade Média na Inglaterra muito realista. A Igreja e os poderosos ficam mais uma vez mal na História devido à sede de poder, vingança e ganância à custa do sofrimento do Povo. A Guerra contra os franceses, a Peste Negra, os jogos pela independência de uma cidade,a luta por um amor que se vai revelando impossível e pela realização dos nossos sonhos pessoais em benefício da comunidade, leva-nos a não querer parar de ler. Por esta razão, um livro que deveria ser para leitura na minha temporada de 2013... não chegou sequer ao fim de 2012, nem sequer ao Natal.

 

No final, fiquei com uma sensação de vazio. Dá-me a impressão de que precisa de mais, de um seguimento no futuro. Da mesma forma que Um Mundo Sem Fim é, de certa forma, a continuação dos Pilares da Terra, acho que Ken Follett deveria escrever para dar seguimento a Um Mundo Sem Fim com outra obra. De resto, agora é esperar pela produção da série de televisão desta obra, tal como aconteceu com os Pilares da Terra. E esperar igualmente que outros leitores sintam a necessidade de uma trilogia em volta da catedral de Kingsbridge, para que o autor se sinta motivado para nos presentear com a sua escrita límpida e empolgante.

publicado por Alvaro Faustino às 11:43

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