Papa, não como pai mas sim como Santo Padre. Sim, o bacano que está no Vaticano.
A Filha do Papa, de Luís Miguel Rocha, leva-nos a uma viagem pelo mundo menos conhecido do Vaticano. O enredo está de tal maneira bem conseguido e estruturado que só e apenas no final ficamos a conhecer a verdadeira mente do plano. Ao longo do livro vamos viajando pelas ruas de Roma e outras cidades, de tal maneira bem descritas que parece mesmo que estamos a ver um filme e não a ler um livro. É um livro carregado de suspanse e mistério, onde todos, de uma forma ou de outra, escondem segredos e verdades que abalariam com os alicerces da Santa Igreja. Ninguém é aquilo que parecemser. Assassinos, conspiradores, traidores, culpados e inocentes, todos se envolvem numa conspiração que parece não fazer sentido. Apenas ao ler os últimos capítulos o leitor começará a juntar as peças do puzzle e a entender tudo o que tem lido até aí.
Embora seja um escritor português bastante apreciado nos Estados Unidos, para mim, confesso, foi a primeira vez e uma boa surpresa de tal maneira que seguramente que fiquei fã. Este tipo de escrita, o romance policial, com conspirações, segredos e de alguma forma revelações, são os meus ingredientespreferidos na leitura. Espero assim ansiosamente por mais uma obra deste escritor, para que me possa deliciar com a sua escrita, personagens e enredos misteriosos, pois parece que este escritor tem um contacto bem interessante dentro das paredes do Vaticano que lhe vai passando algumas informações, permitindo-lhe assim criar estas fantásticas histórias sobre a vida secreta desta instituição milenar e mundial...
Ou não serão mesmo histórias?
Boas leituras.