Porque sem ele, não teríamos saído da Idade da Pedra. Com amor, respeito e opinião tudo se resolve, tudo evolui...

04
Ago 13

 

Ainda não e o caminho para lá é longo, sinuoso e utópico, mas não deixará de ser bom pelo menos tentar.

É com esta obra de Pedro Miguel Rocha que viajamos entre Inglaterra e a Galiza para salvar um livro, um simples livro, capaz de nos salvar das garras capitalistas em que estamos mergulhados.

 

Depois da leitura desta obra, fiquei com a ligeira impressão de que estão aqui descritos alguns obstáculos vividos pelo autor na publicação do seu primeiro livro "Juntos Temos Poder", igualmente a minha escolha literária de 2012, que misturado com a sua imaginação para a escrita, foi criador deste segundo livro.

É um livro utópico mas no fundo real, pois acabar com o Mundo capitalista não é fácil. A luta contra as grandes corporações económicas e hábitos de consumo já criados parecem ser uma luta desigual e sem vitória à vista. Coloca-se também em causa a veracidade das notícias que nos chegam, a verdadeira agenda por detrás das politicas e as verdadeiras razões para os produtos de grande consumo e os negócios milionários de hoje em dia. Tal como diz no inicio do seu livro, para compreender e sentir este livro deve:

1- Duvidar do Presente.

2- Questionar o Futuro.

3- Desejar, fortemente, voltar a vivenciar o Passado.

A única forma de vitória será, cada um de nós, mudar de hábitos de consumo. Um por um é possível criar alguma mudança.

 

Ser diferente não é necessariamente uma coisa má. Contra o preconceito capitalista criado para com pessoas que não andam atrás de modas e dos últimos gritos tecnológicos, também foi criado este livro. Não temos a última versão do novo telemóvel? E qual é o problema? Precisamos dele verdadeiramente? Não usamos o último grito na moda de sapatilhas? E qual é o problema? As que usamos não estão em bom estado e perfeitamente capazes de durar mais uns meses? Vivo assim desde que me conheço. Compro quando preciso. Ando com as mesmas sapatilhas, anos a fio, até romperem. Ando com o mesmo telemóvel, anos a fio até não funcionar mais. Não tenho necessidade nenhuma de ter as ultimas versões de coisa nenhuma. Contra este tipo de moderno preconceito, também foi criada esta obra.

 

Pontos a favor. O livro é um quebrar de correntes e falsas liberdades em que vivemos no Mundo. Impute-nos o sonho e a liberdade que ainda temos capacidade de os realizar. Desperta a capacidade adormecida que nós, consumidores desenfreados, temos dentro de nós para romper hábitos nocivos de consumo.

Pontos contra. A visão utópica continua presente nas suas obras de uma forma bem explicita. Não será uma visão necessariamente má, pois a modernidade não trouxe só coisas ruins. Como história e romance, leva-nos a pensar duas vezes antes de agir contra o sentido dos hábitos de consumo, pois o fim não é necessariamente feliz para as personagens. Mas no fundo, não seria assim na vida real?

 

Chegamos a Fisterra, de Pedro Miguel Rocha,

Edições Ecopy - Colecção Prosadores Contemporâneos,

Outubro 2010.

 

Boas leituras. 

publicado por Alvaro Faustino às 16:05

 

Foi com ansiedade que esperei a chegada do momento de lançamento desta obra de Dan Brown. E com rapidez o adquiri e o li de inicio ao fim.

Os primeiros capítulos foram surpreendentemente misteriosos. Foi um dos melhores inícios de um livro que li. O mistério e a surpresa estiveram sempre presentes. Só ao longo da história se foi percebendo aos poucos o que tinha acontecido a Langdon no inicio. Os capítulos do meio do livro foram viagens virtuais a Florença e Veneza. A descrição dos locais é tão real e precisa que parece que nos fazem estar nas praças, ruas, museus e monumentos das cidades, vivendo com os personagens, a história e o mistério.

 

Durante todo o livro somos levados a crer num desfecho. As várias referências à peste leva-nos a acreditar que algo de sinistro e maléfico foi preparado mas é no fim, nos capítulos finais que nos apercebemos que o mal que julgávamos estar a ser preparado para acabar com a Humanidade, não passa de facto, de uma tentativa de a salvar do auto-colapso. Desta vez Langdon não consegue evitar o cumprimento do plano, mas ao contrário do que nos foi levado a pensar ao longo do livro, este não visa acabar com a Humanidade nem sequer é a doença, tantas vezes referenciado na obra.

 

Temos depois o factor histórico. Ficamos a conhecer mais um pouco de Dante e da sua obra, A Divina Comédia. As pinturas alusivas a esta obra. As obras de arte e seus reais significados. E que depois da mortandade que foi na Europa devido à peste, nasceram as maiores mentes do Renascimento.

Existe apenas mais um mistério neste livro e este não é revelado. De nome "O Consórcio" na obra, ficamos a conhecer esta empresa real, com escritórios em sete países, que tem como missão o engodo, a mentira e o esconder a quem contratar os seus serviços.

 

Pontos a favor, como já referi acima, o misterioso inicio com Langdon no hospital e com a médica que o ajuda a fugir dos perigos. As descrições das cidades e locais por onde passa e pequenas referências a Portugal e Holanda, países com que tenho ligação e que me estão no coração. A escrita em si, que nos leva a pensar que um cataclismo global está prestes a rebentar e que afinal... é a salvação futura da Humanidade.

Mas tem pontos contra. As descrições das cidades e locais são bastantes explicitas mas também em demasia e longas, fazendo esfriar o mistério que o livro tem de inicio ao fim.

 

Como ponto final em relação ao livro "Inferno", só posso dizer que considerei o melhor livro escrito por Dan Brown. E que se Hollywood mantiver a fidelidade nos seus filmes, será sem dúvida a melhor sequela depois de "O Código Da Vinci" e "Anjos e Demónios".

 

Boas leituras.

publicado por Alvaro Faustino às 12:13

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