Pois é, hoje acordei e a minha esposa estava com um sorriso maroto nos lábios. Era Dia da Mulher, o dia em que a mulher chega a casa e senta-se no sofá e o homem é que tem de fazer as coisas. É o dia em que, ou vai-se comer fora, ou encomenda-se de fora, ou passa-se fome, embora haja maridos que cozinhem bem, que não é o meu caso. É o dia em que, ou estraga-se a máquina de lavar roupa, ou a roupa que se lavou. É o dia em que se parte a máquina de lavar a loiça, ou a loiça que se partiu. É o dia em que se zanga com os filhos, ou eles fogem de casa. Enfim, afinal ao que parece, continua a ser o dia em que a mulher terá de trabalhar mais para arranjar as coisas que os maridos fizeram de mal. Isto se o própio marido não tiver fugido, atrás do filho.
Mas elas merecem, que nós façamos isso e mericiam que fosse assim todos os dias. Homens de Portugal, aprendam a fazer alguma coisa, para além de dar trabalho. AHH, e nada de bater nas mulheres seus canastrões, mas mulheres de Portugal, eles só fazem isso (os que fazem, claro) porque finalmente perceberam que nós homens, não somos nada, somos parte incompleta sem uma grande mulher a apoiar-nos.
Ora então, Viva as Nossas Mulheres.
Mais uma coisinha, aos homens que fugiram hoje de casa, aproveitem e não se esqueçam de tirar o novo bilhete de identidade para os piriquitos e galinhas que tendes em casa.