E cá estamos em pleno no Novo Ano. O balanço do Velho foram revistos e os planos e objectivos para o Novo foram traçados. Mas na altura do balanço, quanto do que planeamos e objectivamos foi na realidade alcançado? Revejo o balanço, sem dúvida, mas não é de meu costume traçar a régua e lápis a minha vida. Deixo-me apenas guiar pelas decisões, boas e más, que vou tomando em virtude do ambiente que me rodeia, sempre em constante mutação e nas quais não temos controle. Devemos criar constantemente as nossas oportunidades. Elas são criadas pois, não aparecem do nada. A vida continua e devemos ter a noção de que a oportunidade entra, se tivermos a devida porta aberta.
O degrau alto traz mais probabilidade de desilusão e por isso levo a minha vida por uma escada acima, degrau a degrau, passo a passo, mão a mão. Uma vez subo dois, outra vez desço um, mas terei sempre onde me agarrar com a firmeza necessária para não me esborrachar no chão.
A vida continua e no dia seguinte, teremos mais uma chance de tentar subir mais um degrau. Isto para não corrermos o risco de chegarmos ao fim do ano e termos de novo traçar os mesmos objectivos e planos, embora com algumas nuances, nem corremos o risco de mais uma vez, nos desiludirmos com o balanço final. Afinal um ano é apenas uma passagem no tempo. Para mim não é o final nem o inicio de nada pessoal. O meu final é o fim da minha própria escada, de onde os meus descendentes poderão depois continuar a subir as suas.
Um Bom Ano de 2013.