Está a chegar o dia, ou melhor, a noite. As preparações começam a iniciar-se.
E os cheiros gostosos começam a percorrer a casa.
nham, nham, nham.
Está a chegar o dia, ou melhor, a noite. As preparações começam a iniciar-se.
E os cheiros gostosos começam a percorrer a casa.
nham, nham, nham.
Daqui a pouco começam a injectar o espírito natalício (entenda-se consumismo) no final do Verão. Ainda estamos a duas semanas do fim de Novembro e tudo já está enfeitado, montras arranjadas, ruas iluminadas e hoje, aqui numa cidade mesmo ao lado, já se juntaram quase cinco mil pessoas e crianças para verem a chegada, não do Pai Natal, mas de outra figura parecida, o Sinterklaas.
Muito cedo para mim que mesmo em Portugal já se vive esta febre natalícia. Sempre me educaram e levaram a entrar nessa febre a partir do dia 5 de Dezembro e a cessar essa euforia no Dia de Reis. Por isso considero muito cedo toda esta algazarra do Natal, quando ainda vamos a meio do mês.
Todos dizem que é para as crianças. Eu digo que existem coisas mais bonitas e úteis para ensinar a uma criança que não só o Natal. Coisas que as levam a ser mais tarde jovens e adultos honestos, trabalhadores e acima de tudo com ideias para o futuro. Assim só as ensinamos a entrar mais cedo em consumismo desenfreado. Aquilo que o capitalismo mais gosta: dinheiro nosso a entrar nos bolsos deles, que sim, podemos fazer até porque a época convida a isso, mas a seu tempo. Não, quando ainda não digerimos todas as castanhas do S. Martinho.
Como me encontro de malas feitas para as férias e como não sei se irei ter tempo de vir por aqui antes do Ano Novo, deixo já aqui os meus votos de Natal para todos.