Porque sem ele, não teríamos saído da Idade da Pedra. Com amor, respeito e opinião tudo se resolve, tudo evolui...

07
Ago 11

Férias, férias. O melhor momento do ano e no entanto tão curto e fugaz. Ficam as fotos para recordar as memórias. O tempo não ajudou em nada uma ida à praia. Não pela falta de sol, mas as nortadas vieram mais cedo e fortes. Andava tudo pelo ar. Até carros de bebe... felizmente sem o dito.

 

 

A melhor companhia destas férias. A nossa filha habituou-se muito bem á mudança de clima e nem se ouviu no avião. Tomou o leite e dormiu a viagem toda.

 

 

 

Recorda-mos o Sea Life Porto, desta vez com as nossas sobrinhas.

Ficaram maravilhadas com tanta "sardinha" e deslumbradas com os tubarões e raias.

 

 

Desta vez vimos as novas aquisições do aquário. Caimões, piranhas, rãs tropicais, enguias eléctricas, cobras...

 

 

Ainda muito pequenina para se lembrar, mas assim temos a desculpa para lá voltar um dia, quando ela for maior.

 

Zoo de St. Inácio, situado numa quinta de mesmo nome em Vila Nova de Gaia. Um local lindo, lindo para se passar um dia com as crianças. Aqui com a nossa afilhada mais velha.

 

 

Animais de toda a espécie. Desde cães da pradaria, passando pelos hipopótamos pigmeus, pelas avestruzes...

 

Abutres, cangurus e animais de quinta...

 

 

... como os porquinhos, póneis e cabrinhas.

 

 

Mas o mais espectacular de tudo são as aves, tanto em cativeiro...

 

 ... como em liberdade.

 

 

Mochos, corujas ou águias.

 

 

 

Tudo andava em liberdade pelo meio das pessoas. Falcões, abutres e até galos selvagens fizeram uma visita.

 

A parte mais "nojenta" para as senhoras. A demonstração de cobras e lagartos.

 

Foi a primeira vez que toquei numa cobra e para espanto meu foi uma sensação totalmente diferente daquela que imaginava.

 

 

 

Julgava eu ser uma coisa escorregadia e húmida, mas fiquei surpreso quando a pela da cobra se revelou seca e lisa. Tal como se estivesse a tocar em borracha.

 

 

 

Uma experiência boa. Mas isto não foi só passear pelos parques e cidades da minha zona. Não.

Fomos também para uma coisa muito importante na vida de uma pessoa. Baptizar a nossa filha.

 

 

 

 

Não é para me gabar, mas portou-se muito bem. Foi a criança que melhor se comportou durante a cerimónia. Mas claro que era perfeitamente normal se assim não fosse, afinal ainda não passam de bebes.

 

E assim foram as duas semanas que passamos em Portugal.

 

 

 

Rápidas e curtas, mas bem aproveitadas. Na viagem de regresso, viemos na companhia dos meus pais. Vieram uma temporada para nos ajudar a cuidar da Lisa, já que, só tem vaga para a creche em Janeiro do próximo ano. Assim podemos ir descansados para o trabalho, sem a preocupação da menina estar numa ama. Ainda bem que assim é. 

 

 

publicado por Alvaro Faustino às 21:02
sinto-me: revigorado

21
Ago 10

As férias acabaram. Os dias passados em Portugal foram poucos (são sempre) mas bem aproveitados. No meio de centenas de fotos e dezenas de vídeos, estas foram as imagens que escolhi para resumir o tempo de férias passado. Os vídeos serão apresentados mais tarde, já que é preciso editar e fazer uploads. Mas por estas fotos e palavras seguintes, já vos deixo com uma boa imagem das férias e, penso também que, com alguma água na boca.

  

 

Praia foi o prato principal. Para começar era preciso ganhar alguma cor. Aproveitando as manhãs, mais frescas e menos perigosas em termos solares, fomos trocando o branco pelo bronzeado.

Nos últimos dias de praia fomos surpreendidos pela passagem de dois Canadair´s. Infelizmente era a notícia de todos os dias. No inicio da nossa descida final para o Porto, algures no Gerês, através das janelas do avião podemos ver os montes a serem engolidos por chamas. Talvez por ser já noite quando chegamos, a imagem tornou-se mais dantesca. Na viagem de regresso, já de dia, o cenário era o mesmo no Norte de Portugal. Mais colunas de fumo, mais incêndios, mais terra queimada.

  

Aproveitando a coincidência deste ano de apanharmos a festa na aldeia, reencontramos alguns amigos e familiares. Não deu para todos que em tempos de férias parece que o relógio anda mais depressa. Mas em geral deu para conversar um bocadinho com todos.

  

Na semana seguinte fizemos um cruzeiro pelo Douro. Com partida do Cais de Gaia até a Peso da Régua e volta de comboio. Através do cruzeiro e pelas margens do Douro foram-nos chegando imagens aos nossos olhos. Imagens essas difíceis de esquecer, mas capturadas pelas objectivas.

  

 

Desde as praias fluviais de Gaia, Gondomar, Castelo de Paiva e adiante...

 

... até ás eclusas das barragens. Maravilhas da engenharia e construção portuguesas. Vendo o funcionamento destas estruturas por dentro e sentindo a tecnologia no local e com todos os sentidos.

 

Logo a primeira, a pequena grande eclusa de Crestuma-Lever, com os seus 15 metros de altura e uma porta a fazer lembrar a entrada em território do King Kong...

 

E a segunda e última antes da Régua. A eclusa da barragem do Carrapatelo. Um monstro de aço e betão com cerca de 35 metros de altura. Uma impressionante experiência.
 
Uma altura assustadora, que rapidamente (cerca de 20 minutos) iria ser vencida pela força da água. Tudo isto para subir, dentro de um barco, fechados dentro de uma espécie de bacia de betão e portas de aço, onde a diferença entre montante e jusante é de cerca de trinta e cinco metros.
 
 
Pelo meio, fabulosas paisagens do rio e das suas margens, a fazerem lembrar um qualquer país que não o nosso. Mas podem crer que isto pode ser visto no nosso Portugal. Podem e devem. Devemos conhecer o nosso país antes de nos sentirmos curiosos pelos outros, para que quando nos deslocarmos ao estrangeiro, podermos defende e dar a conhecer, a beleza do nosso.
 
Depois da barragem do Carrapatelo, antes de avistarmos o Peso da Régua, começamos a ver as famosas vinhas onde é produzido, o mais que famoso e conhecido mundialmente, Vinho do Porto. E não só, pois também se produz outros aromáticos e saborosos vinhos, que tivemos oportunidade de beber durante o almoço a bordo do barco.
 
E finalmente o nosso destino. Peso da Régua, com a sua característica imagem de uma conhecida marca de Vinho do Porto. Depois da nossa chegada á cidade, tivemos algum tempo livre para passear e visitar alguns pontos antes de nos deslocarmos á estação de comboio.
 
A segunda parte, a volta para o Porto, é feita de comboio. Percorrendo em alguns troços as margens do rio Douro, esta viagem é feita até á Campanhã por este meio de transporte.
 
Assim termina a primeira semana de férias.
 
  
Aproveitando o facto de estarmos em Portugal no fim de semana em que comemoramos o nosso sexto aniversário de casamento, tinha planeado uma surpresa. Uma surpresa inesquecível.
 
Depois de um jantar romântico em restaurante todo pimpão, daqueles todos chiques onde nem é preciso encher o copo da bebida tão a ver, tinha também reservado um quarto igualmente em hotel todo fashion para passarmos umas segundas núpcias. Ou se virmos bem, as primeiras, já que quando casamos não tivemos possibilidade para uma noite de núpcias digna desse nome, embora não me queixe.
 
 
Varanda com vista para o rio e para a cidade mais bonita que conheço, Vila do Conde...
 
Com cocktail a dois no bar do hotel e garrafa de champanhe no quarto á nossa chegada...
 
... e  pequeno-almoço servido no quarto, com vista para o amanhecer sobre a cidade, o melhor viria depois nessa tarde.
 
Também previamente pensado, tinha marcado uma sessão no SPA do hotel. Com direito a piscina, jacuzzie o melhor, a cereja em cima do bolo, uma exfoliação á pele com sais marinhos e uma relaxante massagem nas costas e pernas, para os dois. Num ambiente calmo, cheio de velinhas de cheirinhos, música toda zene chazinhos de sabores relaxantes, tiramos de cima o cansaço de quase dez anos (o tempo que estamos juntos) de trabalho e luta para termos, hoje uma vida melhor.
 
Assim continuemos para termos os nossos sonhos realizados, embora se calhar nas próximas férias com mais umas massagens e chazinhos todos zen.
 
É que gostei pá.
publicado por Alvaro Faustino às 22:30
sinto-me: descansadinho

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